Pela BR-485, a 8 km, chega-se à parte baixa do Parque Nacional do Itatiaia, criado com o objetivo de conservar e preservar a natureza da região. No portal de entrada é possível encontrar informações, com folhetos explicativos e a relação dos guias de turismo especializados para orientar os visitantes nas trilhas.
A natureza divide o Parque em ambientes distintos com expressiva reserva da Mata Atlântica na parte baixa em torno de 750m do nível do mar e com plantas miúdas e retorcidas, os campos rupestres típicos das áreas altas e frias, na parte alta a 2.791,6m.
Em toda região do Parque Nacional, principalmente no inverno, os dias são frios e agradáveis. Na parte alta o frio é mais intenso, e a temperatura nos picos chega a atingir 15 graus negativos, o que provoca freqüentes geadas e até neve.
No Parque desfruta-se de recantos extraordinários, como a Mata Atlântica que é uma das mais ricas em biodiversidade, destacando plantas como as Jaquitibas, as quaresmas, cedros, samambaias, bromélias, orquídeas, que são abundantes, e formam um refúgio perfeito para vários animais como, esquilos, quatis, paca, anta, macaco – prego, tucano, beija – flor, e muitos outros.
Basta estar atento para comprovar a importância do Parque Nacional do Itatiaia na preservação das espécies da nossa Fauna e Flora .
Além desse paraíso natural no Parque encontra-se infra-estrutura de hospedagem, com hotéis aconchegantes em meio a Mata Atlântica.
Durante a visita, é importante observar as normas e as orientações dadas pelo Parque – regras de Uso Público, os horários que devem ser cumpridos e os cuidados para evitar danos ao meio ambiente.
Fácil de chegar até bem perto dos atrativos
Na Parte baixa do Parque se consegue, de carro, chegar bem próximo à maioria dos atrativos. Para apreciar e sentir a natureza, uma das opções é o Mirante do Último Adeus, com altitude de 810m é o mais fácil - é só subir alguns degraus e logo se vê o Rio Campo Belo, a Represa do Funil e a cadeia de montanhas de Itatiaia.
Vale a pena uma visita ao Centro de Visitantes.
O Centro de Visitantes Prof. Wanderbilt Duarte de Barros, nome dado em homenagem ao ex-diretor, que iniciou as atividades do centro em 1942, é formado por três pavilhões e é cercado de jardins, onde se encontram o Museu, o Laboratório Científico, o Auditório Tom Jobim, a Biblioteca, e Salas de Pesquisas.
O Museu Regional da Fauna e da Flora
Com exemplares da fauna e da flora encontradas na região, o museu oferece exposições e coleções para estudos, todas com imenso valor científico. São cerca de 2.328 espécies de frutos, 400 peças de répteis, aves e mamíferos, e 2.254 artrópodes (insetos e aracnídeos). Na coleção de estudos existem 1.108 animais preparados, 10.200 artrópodes e 7000 amostras de flora. As primeiras coleções do Museu foram registradas em 1913 e 1923.
Calçada da Fauna
Na parte externa do Centro de Visitantes, está a Calçada da Fauna, onde estão registradas em placas de cimento as pegadas dos animais típicos da Mata Atlântica, o que facilita ao visitante identificar as pegadas encontradas no decorrer das trilhas do parque.
Lago Azul
O lago Azul, que tem esse nome porque o reflexo da luz do sol deixa suas águas azuis e cristalinas, é uma piscina natural em meio às rochas espalhadas pelo Rio Campo Belo. Localiza-se a 500m do Centro dos Visitantes, tem uma trilha bem acessível e uma escadaria de 120 degraus, boa para aquecer e preparar um bom mergulho envolvido pela mata.
Cachoeiras e piscinas naturais
Lembrando que, em todo o parque, as águas são muito frias o ano inteiro, o turista encontra a 2,5km do centro de visitantes, uma trilha de 450m e, no final, avista um paredão negro quase liso contrastando com as águas brancas que formam a Cachoeira da Poranga e um lago com águas esverdeadas propício para um mergulho.
Seguindo por mais 1,5km (4km do Centro de Visitantes) está o complexo do Maromba, formado pela Piscina do Maromba, Cahoeira Itaporani e Cachoeira Véu de Noiva.
Após a ponte descendo uma escadaria encontra-se a Piscina do Maromba, a 1.100m de altitude, formada pela natureza que acalma o rio é um local apropriado para um mergulho cauteloso.
Por uma trilha que penetra a mata a 500m da ponte encontra-se a Cachoeira do Itaporani com um lago de águas verdes e cristalinas, convidando para um mergulho.
No meio da trilha que leva a Cachoeira do Itaporani, encontra-se o acesso para uma trilha de cerca de 200m que leva até a Cachoeira Véu de Noiva, a maior do parque, com 40 metros de altura. Na parte baixa do Parque encontram-se várias trilhas, cachoeiras, e mirantes, a riqueza da Mata Atlântica e toda a sua biodiversidade, com plantas e animais como, esquilos, quatis, paca, anta, macaco– prego, tucano, beija – flor, e muitos outros.
Orientações do Parque (Parte Baixa)
São vedadas:
- entrada de animais domésticos,
- utilização de trilhas não autorizadas,
- acampamento nas áreas do parque, e
- fogueiras.